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Channel: A grande aventura
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E se você fosse demitida (o) hoje? O que faria?

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Este mês a empresa que eu trabalho esta passando por uma grande reestruturação. Muitas pessoas que conheço estão sendo dispensadas, em um cenário em que a empresa afirma precisar manter somente o que é 'vital'. Certamente, uma decisão muito bem projetada e necessária, mas como resultado desta decisão, tenho visto ir embora pessoas que passaram metade de suas vidas (muitos com mais de 25 anos de empresa, até 30!) naquele lugar, criando, trabalhando, contribuindo de alguma forma para criar a história da empresa, do que ela é hoje, e inevitavelmente você cria raízes no lugar em que passa tantos anos da sua vida, você se habitua, se acostuma e se tudo estiver indo bem, por que seria necessário sair, mudar? Eu entendo o que é isto pois trabalho há quinze anos na mesma empresa, e adoro! Gosto do que faço, dos desafios e aprendizados, e mesmo com os altos e baixos durantes os anos que se passaram, reconheço o bom emprego que tenho, dou muito valor, e aprecio estar ali, para mim é uma conquista sabe? 
Mas inesperadamente algo pode acontecer (como esta reestruturação) e passado o susto, a gente se pergunta...e se fosse comigo? E se eu for dispensada amanhã, o que que eu vou fazer da minha vida, para me sustentar? Carreira é uma parte muito importante na vida de qualquer pessoa, não só pelo sustento em si, mas pela trajetória, pela motivação, sensação de ser produtivo, útil, de fazer acontecer. Todo mundo deveria pensar nisto, e ao menos, tentar projetar um plano 'B'. Vezes ou outra eu me faço este questionamento, e agora, vendo tanta gente partir, tenho novamente a oportunidade de me colocar neste lugar, de pensar o que eu faria se fosse eu ali, tendo que juntar minhas coisas e partir. Quais minhas opções? No que eu sou boa? O que gosto de fazer e como tornar isto algo rentável? Afinal, todo mundo precisa pagar as contas, não dá para viver de ilusões.
Tive a oportunidade de conversar com muitos que já passaram por este processo (de ser demitido, de ter que encontrar um novo trabalho, até uma nova profissão) e o que vejo é que todo mundo sobrevive. De uma forma mais positiva ou não, todos enfrentam a realidade e partem em busca de novas oportunidades, e me arrisco em dizer que para a maioria,  o que o futuro reservava era surpreendemente melhor do que aquilo que 'perderam'. A gente só tem medo. Mudar dar medo. Em todos os aspectos da vida, na carreira não seria diferente, 
Neste mês sombrio lá na empresa, falei com pessoas que estão animadas, tentando ver o lado positivo da coisa, de ter mais tempo para realizar antigos projetos, de dar um tempo para descansar, por a cabeça no lugar, de ter mais tempo para família, para cuidar de si mesmo, e sei que elas, de alguma forma, se estruturaram para isto. Já outras ainda precisam encontrar um modo de seguir em frente, tem inúmeras preocupações e se sentem mais inseguras do que confiantes. É difícil, eu sei, e tento de alguma forma, aprender com isto, enxergar um horizonte onde haja caminhos, alternativas. Afinal, como os filósofos gregos diziam, se ha algo que nunca muda, é o fato de as coisas sempre mudam, estejamos preparados ou não.

E se eu fosse demitida hoje? O que faria?

Eu iria imediatamente fazer um levantamento de todas as contas a pagar versus dinheiro disponível que eu tenho e então montar um planejamento para saber quantos meses eu poderia ficar 'de boa' (é gente, sou metódica mesmo...rs)
Com isto, eu planejaria pequenas viagens, alguns cursos (jardinagem, fotografia e culinária) que sempre tive vontade de fazer, e lógico, faria o que fosse economicamente possível. Ah e principalmente, eu me dedicaria muito ao meu filho que estar por vir, tentando fazer do tempo livre uma oportunidade de vivenciar a maternidade da melhor forma possível =) 

Revisitando o passado

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Numa manhã, depois de cumprir algumas tarefas no centro da cidade, eu decidi desviar o caminho para revisitar dois lugares do meu passado. A primeira parada foi na minha escola do Ensino Médio, onde há quinze anos atrás eu estudei e passei um dos melhores períodos da minha vida. Lá eu me descobri como pessoa, conheci professores incríveis, aprendi muito, tracei planos e metas de vida, fiz amigos que mantenho até hoje (as melhores inclusive) e até vive um romance que vivo até hoje (lá conheci o meu marido, que no inicio era só um amigo, mas no final do ensino médio já tínhamos o status de namoro 'sério, e estamos juntos até hoje). 
Fiquei observando a turma na hora do intervalo e meus olhos se encheram de lágrimas por recordar momentos tão bons que ali eu vivi. Não cheguei a entrar, mas olhando por fora algumas coisas mudaram...a cor do prédio, algumas novas grades cercando ainda mais o espaço, um jardim mal cuidado, pichações pelas paredes...não sei se é equivocada a impressão mas na minha época a escola parecia ser mais bonita, melhor cuidada. Fiquei com um pouco de dó de ver a escola assim, mas certamente por dentro devem  ter ocorrido muitas outras mudanças e (espero) melhorias também.
Ai, aproveitando a nostalgia, fui até um outro endereço, uma instituição em que estudei por apenas três meses, mas que mudou a minha vida completamente. Para entrar lá você fazia uma provinha e analisavam também a situação sócio-econômica da família. Se tirasse um boa nota na prova e tivesse essa avaliação social satisfatória, era admitido neste Instituto para aprender coisas como datilografia (gente! parecesse jurássico isso, mas eu fiz), panificação, administração, comportamento no trabalho, etc) e em seguida ser introduzido no mercado de trabalho, um projeto da cidade chamado Jovem Aprendiz. E foi assim que eu comecei minha carreira, e claro que meus olhos lacrimejaram de novo por saber que partindo dali eu cheguei à multinacional onde trabalho hoje. Foi emocionante também...O Instituto mudou muito também, mas para melhor. Novos prédios e estruturas, o lugar parecia até maior, com mais salas, espaço de atividades. Com certeza ali ouve uma evolução e fiquei feliz em saber que o projeto continua firme e forte.
Revisitar estes lugares só me deu alegrias. Apesar de nem todos os dias serem gloriosos, percebo que registrei apenas as boas lembranças, um saudosismo positivo.
Revistar o passado pode ser uma oportunidade de reencontrar pessoas (e não estou falando de somente acha-las no Facebook), de reviver situações, de olhar com outros olhos lugares em que viveu, estudou, trabalhou e notar algo diferente, ou mesmo, perceber que nada mudou, e seguir em frente. Alguns não gostam nem de comentar do passado, por experiências ruins ou sofridas que tiveram, mas tenho certeza que dentre os anos que se passaram, ninguém deixa de se emocionar ao revisitar ago que marcou sua vida mesmo que não tenha sido uma lembrança cheia de afeto como estas minhas, mas ainda assim reviver é bom, faz a gente ver de onde veio, e tudo o que já superou. Viver o presente ganha até outro significado. 

Ah, e o poster lindo é de uma seleção com o tema Saudades, da Revista Sorria, que você encontra aqui

A chuva que acalma é a mesma que lava a alma

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Se vem de mansinho, ela me acalma, me alegra, me inspira. Se vem forte, pesada, me assusta um pouco, fico apreensiva e em alerta.
As vezes, ela atrapalha um pouco a rotina de ir e vir e quando pega a gente de surpresa, desprevenida, até quase me esqueço que gosto dela. 
Mas hoje, ela esta caindo a manhã toda, de mansinho, como um convite para uma soneca, um descanso. Desliguei tudo, só ficou o barulhinho da chuva a cair...


Compre mamãe, compre! Sobre a maternidade e o consumismo

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Este não é um blog sobre maternidade, gestação ou qualquer outro assunto relacionado exclusivamente ao mundo pueril, mas como a maternidade é minha fase atual acabo tendo muitas reflexões acerca do assunto, e me senti na obrigação de compartilhar a indignação crescente que estou sentindo com a descoberta do extremo apelo consumista  voltado para as grávidas, para as mães, e finalmente e terrivelmente, para as crianças.
Que a sociedade anda meio perdida em meio a inversão de valores, exposição da imagem, consumismo, degradação do meio-ambiente, etc, etc isso a gente esta cansado de saber, nada muda. O que muda é nossa percepção quando começa de fato a entrar em um novo mundo (no meu caso, a maternidade) e nota que esta sendo manipulada, influenciada e até coagida em alguns casos, e que para isto, usam como estratégia vencedora e matadora, a nossa inexperiência.
Toda mulher que é mãe pela primeira vez vive uma avalanche de mudanças e tem que se adaptar muito rápido a elas. Precisa se informar, pesquisar, aprender e tomar decisões, e neste processo todo, tem uma grande indústria por trás que te pesquisa, te conhece, e sabe de todas as manobras para te convencer a comprar, comprar, comprar. Como se sem os produtos ou serviços oferecidos por eles você não fosse capaz de criar/cuidar de uma criança, talvez até de pari-la.
Veja bem, não há nada de errado no comprar. Ser gestante, mãe ou pai envolve muitas decisões e inúmeras delas são diretamente ligadas ao ato de comprar (a não ser que o ‘faça você mesmo’ seja uma prática na sua casa, e você seja extremamente versátil produzindo de móveis à roupas, do contrário, terá que comprar mesmo). A chegada de um bebe envolve itens que a gente nunca teve antes de comprar na vida, e justamente por isso, a lista se torna enorme quando colocamos na ponta do lápis tudo o que precisa ser preparado. Mas é ai que entra a minha indignação: a lista é infinita! E pior, usam do apelo emocional, da insegurança e medo que cercam a gravidez e a primeira maternidade para te fazer comprar um treco caríssimo que ampara / protege / salva seu filho. Quem que vai querer arriscar a vida ou conforto do bebe comprando um negócio mais ou menos ou mesmo deixando de comprar um item que o vendedor jura por Deus que é essencial e indispensável? 
Ai muito prudente, você se volta para as amigas e amigos ou para sua mãe/sogra que já tem certa experiência para pegar referencias e dicas, e percebe que cada família age de um jeito quando o assunto é criança. Uns são extremamente cuidadosos, detalhistas, tem indicação de várias coisas, de várias marcas e você sente até que esta em falta pois não tinha pensando em tudo aquilo. Já outros, são mais simplistas,  e você tem a sensação de que aquilo esta errado também, afinal,  não tem como você cuidar de um bebe na base do improviso. E para confundir ainda mais tem gente que afirma que um item foi muito extremamente útil, indispensável, quando outros que compraram a mesma coisa, da mesma marca, dizem ter jogado dinheiro fora ( e a gente fica com um super ponto de interrogação estampado no rosto). ? ? ? 
 Eu, além das duas fontes acima (as lojas especializadas, as amigas experientes) também fui atrás dos especialistas médicos, e adivinha? Cada um tem também sua opinião sobre o que é ou não indispensável e dependendo do profissional você sai do consultório uma paranoica consumista ou uma naturalista convicta. É difícil achar o meio termo. Difícil mesmo, até porque muitas vezes você não sabe nem por onde começar.
Mas ao longo dos meses sabe o que eu descobri com tudo isto? Descobri que quem determina o bom-senso, o meio termo em relação a tudo isto, é você (e aqui eu incluo o casal, pai e mãe ou quem faça estes papéis). 
A tarefa de fazer o filtro, encontrar o bom-senso, tomar decisões que façam sentido para você, que te deixe confortável em comprar/não comprar determinada coisa, e que esteja dentro das suas possibilidades (financeiras, de espaço ou qualquer outra variável) é exclusivamente nossa mesmo a gente não tendo qualquer experiência no assunto. Mas mesmo sem experiência, se a decisão fizer sentido para você, não importará muito a opinião alheia.
Eu escutei uma amiga-mãe afirmar para mim que ela fez tudo o que podia e não podia durante a gestação e nascimento da primeira criança dela porque foi uma luta de mais de 7 anos para conseguir engravidar, e ela teve uma gestação muito difícil então ela não queria se privar de absolutamente nada: fez e comprou tudo o que tinha vontade (o quarto dos sonhos, enxoval personalizado, chá revelação, chá de bebe, ensaios de gestante, fotos do parto, newborn...enfim, tudo!). Confesso que julguei e achei aquilo tudo muito excessivo, um deslumbramento, mas mesmo ficando incomodada com o excesso, aquilo me mostrou que ser ou agir daquela forma não era o caminho que eu queria seguir, e liguei o filtro. De alguma forma me ajudou a perceber que não é nem de longe o tipo de preparação que eu gostaria para a chegada do meu bebê.
Finalizando, estou cada vez mais impressionada com a cara de pau dos representantes da indústria de leite, de fraldas, de pomadas, de roupas e calçados infantis, de brinquedos, e até de médicos, doulas e outros profissionais que cobram caro para você ter um parto 'diferenciado', todos tentando te convencer de que é preciso comprar certas coisas/serviços para você desempenhar seu papel de mãe. Isto é um absurdo! 
Mas decidi me informar o suficiente (porque opinião demais pode te deixar mais confusa e não mais informada) e me manter firme na decisão de não me deixar levar pela insegurança, pelo medo, pelo luxo ou puro consumismo. 
Também decidi que o que eu quiser genuinamente fazer e for totalmente dispensável, eu vou fazer, mas consciente do preço, da não prioridade, e sem inventar para mim mesma um monte de desculpas para justificar aquilo como muita gente faz. Mesmo sendo supérfluo, vou aceitar que as vezes é gostoso você sair um pouco da regra e se deixar encantar por um brinquedinho, uma roupinha (e eu fico tranquila porque sei que para mim isto será uma exceção e não a regra).

Me sinto perdida as vezes, é difícil, mas acho que começar reconhecendo que milhões de mães e pais (e bebes) nascem todos os dias e passam pelas  mesmas experiências (e sobrevivem!), me faz acreditar que o instinto e, o amor, resolverão tudo.

Pesquisando sobre o assunto encontrei textos interessantes na blogosfera, como Da maternidade e seus acessórios, do blog Uma vez mamífera, Enxoval do bebê: o que as listas prontas não contam, do blog Ninguém cresce sozinho e Lista de enxoval: útil ou fútil, do blog Mamães a bordo.

A foto do post é do templo dos enxovais, a loja MacroBaby em Orlando, Florida, onde estive uma vez (dois anos atrás, ainda não estava grávida) mas como sabia que teríamos este planejamento em médio prazo, aproveitei que estava lá para comprar alguns itens para amigas e compramos algumas coisas que a vendedora brasileira jurava de pé junto que eu devia aproveitar. Inclusive um protetor de seio para mamilo invertido, só que detalhe: eu NÃO tenho mamilo invertido, mas na hora não entendi a pergunta e não queria mostrar o seio para ela identificar...rs então na dúvida comprei...tá aqui em casa pegando poeira...rs).

Happy Baby Hour (ou um chá de bebê diferente)

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Fiquei em dúvida por meses se eu devia ou não fazer o tradicional chá de bebe. Não que não goste de uma festa, pelo contrário, eu adoro, e celebrar este momento tão especial seria ótimo, senão fosse as contas e inúmeras coisas que tinha/tenho que providenciar para a chegada do bebe, e como sabem, a lista é imensa e os preços também. Então, pensar em realizar um chá de bebe foi uma a primeira (das minhas várias) dúvidas.
Houve pessoas que ficavam horrorizadas quando eu comentava que tinha duvidas sobre organizar ou não este evento (como se o mundo fosse acabar por eu decidir isto, e senão, eu morreria de arrependimento para sempre..rs), e outras que afirmavam ser supérfluo mesmo, e eu ficava pensando nos pós e nos contras de realizar um chá de bebe, tentando achar uma resposta se eu queria mesmo fazer ou estava sendo levada pela 'obrigação' do tal evento na vida de uma gestante. 
Perguntei para umas amigas que fizeram o que elas achavam, se gostaram da experiência ou não, e gastei um bom tempo pensando se realizaria a tal festinha, por mais que ela fosse apenas isto, uma festinha. Pelo meu tempo, pelo trabalhão que dá, pelo dinheiro que querendo ou não a gente gasta, pelo meu cansaço físico, por muitas amigas morarem longe e nunca dá certo da gente se encontrar (imagina com dia e hora marcada...) Tudo isto passava pela minha cabeça e confesso que por várias vezes eu estava mais para o não que para o sim.
Mas nada como você se conhecer, se autoanalisar para entender os reais motivos de uma indecisão, duvida ou medo...e então, eu descobri. Na verdade, eu não gostava (e não gosto) dos chás de bebes tradicionais, daqueles de domingo bem no meio da tarde, sol a pino, em que a gente tem que pintar a mãe, fazer as brincadeiras de adivinhar tamanho da barriga, a data do nascimento, adivinhar qual é o presente, essas coisas. Eu já fui em alguns e de verdade nunca curti muito. Sempre vou e irei pela amizade com a pessoa, que é o que importa, mas confesso que não é um dos meus eventos favoritos. E foi então que tive o insight que o meu não precisaria ser um chá de bebe. Poderia ser algo diferente, mais descontraído, por que não? E assim tive a ideia de mudar o conceito do negocio e organizei um Happy Baby Hour.
A ideia era simples: uma festinha numa sexta-feira, no final do expediente, para todo mundo sair do trabalho e se reunir para bater papo, tirar fotos, comer e beber comidinhas gostosas e só. E foi isto que aconteceu.
Organizei tudo com muito carinho em menos de duas semanas, deu um trabalhão danado mas fiquei feliz em ver as amigas chegando para festejar comigo. Fez um calor absurdo naquele dia, choveu, teve tempestade, até a decoração do lugar caiu tamanha a ventania que teve, e no final, eu e meu marido tivemos que organizar e limpar tudo porque outros usariam o salão no dia seguinte logo cedo então, fiquei exausta com tudo, mas ainda assim, eu fiquei feliz em ter celebrado a chegada do bebe com a família e amigas, de um jeito diferente.

Consegui estas fotos porque uma amiga tirou algumas para mim durante o tempo em que ela esteve por lá. Aliás, preparei tudo com amor, pensando em cada detalhes e infelizmente eu não tive tempo de chegar antes e fotografar, e também não tinha alguém como um fotografo profissional ou amador para tirar as fotos por mim (geralmente sou eu quem saio nas festas fotografando as pessoas, a decoração, os detalhes, e desta vez não teve ninguém para fazer isto por mim...#triste) mas já fica o aprendizado para as (muitas, se Deus quiser!) comemorações que teremos com o filhote. 







Tive uma decoradora de quem aluguei os moveis e a estrutura ao fundo (e que me ajudou muito em toda a decoração) mas a maior parte foi preparada por mim. Comprei as flores naturais, os bolos (um de frutas vermelhas e o outro de cenoura com chocolate), os docinhos e as forminhas. Toda parte de papelaria foi feita por mim no Power Point (não tenho programa de edição gente, quase não tive trabalho..rs), pedi as amigas para juntarem garrafas na cor verde e elas viraram lindas bases de arranjos para as mesas (não tenho foto infelizmente). As lembrancinhas que eram cactus lindinhos, caixinhas com brigadeiros, pão de mel e outros docinhos providenciei tudo de alguns fornecedores da cidade. As bandeirinhas minha cunhada quem fez (sem foto também) e toda parte de bebidas e comidas eu encomendei, pensando no cardápio mais leve e prático possível. Tive que improvisar uma mesa grande e organizar tudo, mas tive ajuda também ;) 

Viagem à Holambra

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Apesar de ser relativamente próximo a cidade onde moro, eu nunca tinha ido à cidade de Holambra-SP, muito conhecida pela produção de flores e plantas ornamentais e por ser um 'pedacinho da Holanda' em terras brasileiras.
Geralmente em setembro a cidade realiza a tradicional e grandiosa festa das flores, a Expoflora, e apesar do calor-deserto-escaldante-portal-para-o-Saara que estava fazendo naquele fim de semana, resolvi encarar o desafio e conhecer a cidade pela primeira vez. Antes de entrarmos no local onde acontece a festa, passamos por algumas ruas, e claramente você percebe o esforço que dos imigrantes e seus descendentes em manter as características holandesas por toda cidade. São casas e lojas com arquiteturas típicas, moinhos, tamancos, tulipas e um belo paisagismo visto em toda parte. Como o fluxo de carros já estava grande rumo a festa, não paramos e seguimos direto para o local do evento um grande pavilhão construído especialmente para a festa. 
A festa em si é uma celebração da cidade e dos costumes holandeses, e foi uma delícia conhecer o local e suas atrações: venda de flores, apresentações e músicas típicas, gastronomia, feirinha de artesanato e as exposições de flores e plantas. Achamos toda a estrutura para receber os visitantes muito boa, contudo, estava muito, mas muito cheio, e assim não há local que consiga manter o mínimo de conforto, sem falar no calor. Passei mal num túnel de flores completamente fechado que eu não conseguia sair pelo amontado de gente que tinha, então saímos rapidinho, sem demorar muito nas atrações e perdendo a tradicional chuva de pétalas que acontece no final do evento, mas ainda assim, valeu muito conhecer a cidade. Voltaremos em outra oportunidade, mas da próxima vez à procura da calmaria de uma pequena cidade interiorana, repleta de flores.

Primeira vez que...fiz acupuntura

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Quando a gente sente dor, tenta de todos os modos aliviar o que esta sentindo, do modo mais rápido possível. Mas quando a gente sente dor durante a gravidez a primeira coisa que a gente pensa é: será que é normal? E a segunda: o que eu posso fazer? 
Durante novembro tinha sentido uma dor na perna esquerda, na parte posterior próximo ao quadril que esta me impossibilitando até de andar. Andava manca por ai, com uma dificuldade enorme de me locomover sem sentir uma pontada...tudo devido a gravidez, diz a médica, mas ok, o que eu poderia fazer para me sentir melhor? E então, depois de muitas compressas de água quente e alongamentos tentando aliviar a dor, resolvi pela primeira vez conhecer a técnica milenar chinesa, a acupuntura. 
Li bastante a respeito e não encontrei contraindicação para gestantes então, num dia de feriado, encontrei um local tradicional aqui na cidade que estava aberto e resolvi experimentar. Aliás, eu e meu marido que coincidentemente também esta com dores forte na lombar.
Conversando com o acupunturista chines (que mal falava português), tentei explicar meus maiores desconfortos, e então, por uma hora, ele trabalhou na parte esquerda do meu corpo, aplicando grandes agulhas do pescoço até os pés. Doeu? Doeu sim, em alguns pontos eu sentia um desconforto grande mas nada que não pudesse suportar. A sessão passou rapidinho, e ao me levantar, eu andava normalmente. Não curou a dor, mas me impressionou poder caminhar normalmente após a sessão. Nos dias seguintes, percebi a dor voltando, e ele tinha me recomendado retornar para um tratamento contínuo, mas não gostei muito de não poder me comunicar direito com o acupunturista. Resolvi permanecer no Pilates e ir administrando a dor que já não esta tão forte como antes, mas ainda assim valeu muito conhecer. 

Depois da festa

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Passado o nosso Happy Baby Hour, cheguei em casa lá pelas onze da noite exausta, e só tive coragem de guardar na geladeira os alimentos perecíveis, e deixei t-o-d-o- o -r-e-s-t-o na sala, para organizar com calma no dia seguinte.
No sábado, tomei coragem e parti para para organização das coisas que trouxemos, e nossa! como tinha coisa. Para ir, vai tudo organizadinho em sacolas, caixas etc, para voltar, a gente amontoa tudo como dá e traz aos trancos e barrancos os espólios da festinha...tinha bandeirinhas com descartáveis, descartáveis com pompons, sobras de lembracinhas, tesoura, cola, doces...aos poucos, fui separando, limpando e guardando tudo, passei horas neste processo.
Dei vida nova as flores que trouxemos e o que era um grande vaso virou 3 lindos arranjos que espalhei pela casa.
Separei com calma o que eu iria guardar como recordação (o topo de bolo, quadrinhos e posteres) e mesmo com dó, descartei todo o resto, afinal, aquilo não seria usado de novo e se tem uma coisa que não temos aqui em casa é espaço sobrando. Reorganizei toda a geladeira para fazer caber bolos, brigadeiros e outros docinhos que sobraram do evento e no fim, acomodei tudo.
Aliás, o pós festa sempre me revela também o quanto nós geralmente (e infelizmente) gastamos sem necessidade. Com medo de faltar as coisas durante o evento, a gente sempre calcula um pouquinho a mais de bebida, comida, lembrancinhas, e quando vê, retorna com muita coisa para casa, a maioria, coisas que não tem muito como reaproveitar...Exemplos: voltei com duas garrafas de 2 litros de refri abertas, mas consumidas apenas um pouquinho, não tinha muito o que fazer a não ser guardar na geladeira e consumir de imediato ou jogar fora mesmo. Também planejei uma cesta de pães de variados, para servir com patês, e na hora da festinha, vi que estavam faltando muitos pães diferentes que eu mesma tinha comprado, mas na correria de receber as convidadas eu esqueci do assunto e não procurei pelos pães, e não é que eu fui achar a sacola de pães debaixo do banco do meu carro dois dias depois da festa? Ao dirigir ela deve ter caído e lá ficou, até eu notar e recuperar a sacola, para jogar tudo fora, afinal, os pães estavam duros feito pedra e nem pude aproveitar. Pensei comigo: dinheiro totalmente jogado fora. Também esqueci um espumante delicioso e geladinho que serviria para as meninas na mesa de casa, e como ele já tinha gelado e 'desgelado' também não pude reaproveitar... =(  
Bem, mas depois da última caixa esvaziada, parti para a parte mais gostosa do pós festa: abrir os presentes que ganhamos! Foi uma delícia abrir os pacotinhos e ir descobrindo sapatinhos, roupinhas, brinquedos e os diferentes tamanhos de fraldas que ganhamos. É um carinho da pessoa com a gente e eu fiquei contente de saber o quanto o meu filhote também é querido. Anotei os nomes de quem identificou os presentes, e mandei uma mensagem de agradecimento a cada uma...pena que tem coisas que ganhamos que não faço ideia de quem possa ter dado, e assim não pude agradecer (fica o lembrete para uma próxima ocasião organizar melhor isto).
Depois, fui ler os recadinhos do varalzinho de recados que fizemos. Acho que praticamente todas as convidadas deixaram um recado, e foi muito legal ler todas as mensagens, é uma recordação gostosa que vou ter deste dia.
E finalmente, parti para a organização das fotos, onde reuni todas as que consegui e separei algumas para imprimir. Elas vão fazer parte da decoração do quartinho do bebe, usando uns porta retratos que  também usei na decoração da festa. Assim, vou sempre recordar deste dia que foi muito especial. 

Contabilizando o ano

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31 de dezembro de 2015. Mais um ano que incrivelmente chegou rapidinho ao fim e que logo mais será só passado, um ano que será lembrado pela 'crise', com mirabolâncias econômicas e políticas, desastre no Rio Doce e cidade de Mariana-MG, atentatos, guerras na Síria...A gente sabe citar tudo isto porque é muito bem divulgado pela mídia, porque desgraça vende mais. Mas se você tiver um olhar atento verá que foi também foi o ano de muitas conquistas, curas, recomeços, nascimentos, empregos conquistados, sonhos realizados. Basta ajustar o foco nas coisas boas e você as encontrará por toda parte, elas só não dão tanto Ibope como as ruins por isto a gente precisa saber identificar, valorizar e mais ainda: agradecer e celebrar...
Ontem dediquei um tempo para isto, para agradecer a todo ano maravilhoso que tive, inclusive de certo modo agradecer às dificuldades que enfrentei, porque até delas a gente tira alguma lição, se você estiver disposta a isto. 
Do ano de 2015 eu contabilizo muitas alegrias como aniversários e casamentos celebrados, ter ido viajar com meus pais para o Rio realizando um sonho da minha mãe, ter conhecido novos lugares com passeios pelas cidades de São Roque-SP, Holambra-SP e região de Capitólio-MG, ter quitado meu carro, ter feito meu Autodesafio de não comprar roupaster participado de um projeto voluntário como professora e principalmente ter, junto com meu marido, conquistado a honra e alegria de sermos pais (isto foi e-x-t-r-a-o-r-d-i-n-á-r-i-o!). Infelizmente teve perrengue também, mas passou e o que importa são as lições aprendidas. 
2015 foi um ano bom mas sei que 2016 me aguarda com muito mais. Será um ano realmente novo para gente pela chegada do nosso filho e estou animada, com medo, com ansiedade, mas com um grande otimismo e fé de que vai dar tudo certo. Por hora e neste último dia do ano só quero agradecer. Ser feliz é saber reconhecer e agradecer por tudo na vida, e sabe, sou feliz por isto =)

Olá 2016

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Oi 2016. Você já chegou e estou ansiosa para saber o que seus 366 dias (sim, já pesquisei e você será bissexto) reservam para mim. Passarei por grandes mudanças, dizem que daquelas 'divisor de águas' na vida de uma pessoa, que é a chegada do primeiro filho, e esta novidade tem trazido uma série de outras mudanças também...na minha vida pessoal, na relação com meu marido, com a família, na carreira, no meu corpo, na mente. Por isto a ansiedade toda para saber como vou passar por você, se saberei aproveitar todo este tempo de novas oportunidades, desafios e descobertas...Que vai passar rápido não tenho dúvida, por isto quero me focar no que realmente importa na vida: saúde, bem estar, paz de espírito, atitudes do bem, histórias emocionantes, no amor pela vida, o prazer de ajudar, a consciência de que devo ser e fazer o meu melhor, o meu papel no mundo, a relação que construo e tenho com as pessoas, com o planeta, virtudes como a sinceridade e sabedoria, a minha evolução pessoal (que é um projeto de vida e não só durante você 2016).
Ufa! A lista já esta grande para manter o foco, então quero só acrescentar a diversão, uma boa dose dela, afinal, que graça você terá se não vier com as gargalhadas?

Começando o ano controlando as finanças

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Acordamos cedinho, preparei o café da manhã e então, parti para a primeira missão no primeiro dia do ano de 2016: organizar nossas finanças!
Não podia esperar, eu queria analisar e entender nossas finanças rapidamente porque estava com uma sensação ruim de descontrole. Eu sou muito organizada, controlo minhas finanças desde meus 14 anos, quando comecei de fato a receber um salário mensal e anotava tudo num caderninho, mas meu marido, este não...e como casal, com diversas contas em comum, esta falta de controle desencadeou a situação atual de não fazer ideia de como estávamos. 
O primeiro passo foi termos uma conversa franca sobre o assunto. Não digo que é a coisa mais gostosa do mundo discutir sobre finanças com sua família, mas recomendo porque se não debater sobre a situação financeira, maus hábitos e rumos que precisam ser tomados, como será possível controlar algo no dia a dia? Da nossa conversa surgiu a necessidade de fazer a contabilidade do ano, e decidimos redistribuir as contas que temos em comum. Por isto minha urgência em fazer logo a nossa planilha de controle. 
Depois de entendido o cenário, projetei todas as despesas pesadas (IPTU, IPVA, Seguro, etc) que temos durante o ano, assim como uma 'prévia' mensal das despesas do dia a dia, como moradia, alimentação, saúde, transporte, etc e no final, saímos com uma 'fotografia' da nossa situação financeira, e a 'foto' não era nada bonita.
Os preparativos para chegada do bebe (montar o quartinho, todo o enxoval, chá de bebe, novas medicações e exames), gastos inesperados como carro quebrar algumas vezes foram alguns dos gastos que antes não tínhamos ou que não foram projetados e somados as contas pesadas como financiamentos, despesas do lar, compra de móveis, viagens etc, fez com que chegássemos a um patamar perigoso de gastar mais do que se ganha, e isto, definitivamente, não pode acontecer. 
Foi bem complicado encarar a situação e ter que admitir que teremos que apertar bem os cintos este ano. Quer coisa mais gostosa que poder ir à manicure, comprar uma pecinha de roupa nova ou se permitir a qualquer outro mimo sem precisar pensar em endividamento? Vivi por muitos anos assim, justamente porque sou uma pessoa controlada, mas como o cenário agora é outro, tenho que me adaptar e passar por privações e pequenos sacríficos se eu quiser retomar as rédeas da situação. 
A parte boa, foi que com toda a análise e nova planilha de controle, fiquei mais calma e aliviada por saber que em breve, se tivermos disciplina, logo as contas entrarão no azul novamente e me permiti até a projetar uma viagem curta para o meio do ano, isso se alcançarmos nossos objetivos...sou daquelas que precisam enxergar 'uma cenourinha' ali logo a frente, um estímulo para mirar e alcançar, e um passeio vai ser uma ótima recompensa no final, e que já projetei na planilhinha. 
O curioso, é que lendo sobre edução financeira, finanças pessoais, eu me encontrei fazendo a maioria das boas práticas citadas pelos especialistas, e me pergunto, imagina se não fosse assim?! Certeza que estaríamos f#.
Não sou nenhuma expert no assunto, até porque estou aqui, tendo que lidar com o saldo vermelho da minha conta bancária, mas aproveito para deixar as dicas que já li e que mais aplico na minha vida...espero que ajude também ;)

  • Sonha com a casa própria ou quer viajar pelo mundo mas não abre mão de qualquer convite para barzinho, festinha ou de jantar em restaurante bacana nos fins de semana? Priorizaçãoé a palavra chave. Entenda o que realmente quer, o que tem valor para você, trace metas e siga firme no seu objetivo
  • Faça uma planilha para controle de todos os gastos (planilha, caderno, app, o que você preferir), onde toda semana (para mim este foi o melhor método, controlar semanalmente) você deve anotar tudo, tudo mesmo até cafezinho, estacionamento e despesas que parecem 'bobas'
  • Nesta mesma planilha estabeleça limites. Você coloca quanto ganha, e o máximo de despesas que pode ter naquele mês, assim se for dia 15 e você já gastou quase toda a 'verba' mensal, saberá que precisará repensar de novo seus gastos, e segurar as despesas para manter sua meta 
  • Projete o seu ano, incluindo despesas típicas como IPTU, IPVA, material escolar, rematrículas, financiamentos se tiver, etc que são despesas que você vai ter que pagar de qualquer jeito, e que se não bem projetadas, podem causar um rombo no seu orçamento
  • Se for possível, guarde partes de seus rendimentos (de 10 à 20%) para começar a poupar. Ter uma reserva não é luxo, é essencial para lidar com situações inesperadas, e até mesmo realizar um sonho ou objetivo tão desejado
  • Repense sua relação com consumo, até já escrevi sobre isso em Das coisas que você não precisa e ainda percebo como preciso melhorar. A gente precisa mesmo parar, pesquisar e repensar se precisa realmente comprar uma coisa, tendo foco, propósito
  • Nunca tive que fazer isto mas em todas as listas de dicas que li, esta dica estava presente: evitar a todo custo entrar no limite do cheque especial ou pagar a parcela mínima do cartão de crédito. Pegar dinheiro emprestado então, com aquelas financeiras de 'crédito rápido e fácil a qualquer hora' para pagar contas mensais é roubada. São armadilhas para o desequilíbrio financeiro, devido aos altos juros, fuja disto, tente outras alternativas primeiro, como renegociar dividas, etc
  • Tenha disciplina! Infelizmente esta não é uma virtude do nosso povo, mas não significa que  precisa ser assim com você. Dá preguiça, para alguns é chato, mas é preciso disciplina para manter sua planilha atualizada e sobretudo, com as despesas sob controle.
Se quiser saber ainda mais, tem sites super especializados no assuntos como Dinheirama, Meu bolso feliz, e quase todos os grandes bancos trazem conteúdos sobre o assunto como Itaú e Bradesco por exemplo.

De Janeiro a Janeiro

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Um ano inteiro se passou e durante seus dias me permiti registrar e transmitir o meu olhar sobre o mundo, sobre meu cotidiano, das coisas que acho belas, que me fizeram sorrir.
É a mágica da fotografia, com a luz e as cores, o brilho, as sombras, é uma forma de arte, de poderosa expressão. E de janeiro/15 à janeiro/16 deixo aqui as minhas fotografias favoritas, todas publicadas também no meu @vmendesa  ;) 




Reta final

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As ultimas semanas de gravidez estão acontecendo (hoje estou na 37ª semana), mas ao mesmo tempo, o tempo parece passar tão devagar agora. Já tinham me avisado que seria assim, e mesmo me preparando para a espera, procurando ter calma, dá uma certa ansiedade para que tudo aconteça logo. Ainda mais quando no final, a gestante passa por um monte de 'sensações' estranhas e diferentes (no meu caso, alergia com uma coceira absurda, falta de ar, dores, muita dor nas pernas e quadris, refluxo, e ainda não dormir satisfatoriamente por conta destes sintomas, junta tudo isto ao calor e já viu quão gostosinho esta sendo os dias...), a ansiedade para que tudo termine logo é natural, eu acho.
O duro é que na minha cabeça gravidez não passava de 38, 39 semanas, porque entre amigas não conheci ninguém que havia completado as 40 semanas de gestação, mas na ultima consulta minha médica avisou que até 42 semanas é considerado um período de gestação dentro da normalidade, ai já bateu o desespero né? Coooomo assim 42 semanas, achei que era para agora! 
No mais, a vida não gira só entorno de um assunto, e várias outras coisas estão acontecendo ao meu redor, infelizmente algumas não são muito boas, mas estou tentando focar no bebe, para continuar tendo uma gestação mais tranquila possível e ir lidando com os problemas um de cada vez, de modo a me afetar o menos possível. Claro, a cabeça não pára nunca, mas consegui me programar de uma forma bacana para tirar alguns dias de férias depois das festas de fim de ano, que tem me proporcionado um bem-estar enorme por estar em casa, e em casa, eu lido melhor com todos os 'sintomas' e acontecimentos, sem falar no descanso (aquela sonequinha) entre uma atividade e outra que esta me fazendo muito bem já que não durmo direito há semanas...
Tenho lido e me informado sobre alguns assuntos que tenho duvidas ou que considero importante nesta reta final, mas, de novo, sem ficar devorando tudo quanto é conteúdo que pode mais te confundir do que te informar, e assim, tenho seguido em frente, vivendo o presente, curtindo a expectativa, falando do futuro, fazendo planos, tentando acalmar mente e coração para receber o Eduardo da melhor forma possível. 
Chegue no seu tempo filhote! (mas se quiser adiantar, soube que você já esta prontinho...rs)

Uma grande parte deste blog

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Refletir parece um negócio tão filosófico, distante, da competência apenas de críticos, pensadores ou mestres que afirmar que você esta 'refletindo' sobre alguma coisa geralmente causa estranhamento ou dá um ar de seriedade para aquele assunto, mesmo que você esteja pensando sobre algo trivial, do tipo 'quero água com ou sem gás?' não é mesmo? 
Reflexão para mim significa uma postura mental que me leva a uma análise constante ou específica sobre um determinado comportamento, acontecimento, fato, algo sobre o que acontece na vida, como forma de revisar, aprender, questionar, descobrir algo. Tanto que alguns dos sinônimos do verbo refletir são palavras como analisar, meditar, destrinchar, considerar, pensar...isto citando apenas alguns sinônimo voltados para o pensamento, então de algum modo, quando falo em reflexão, falo também de comportamento, da autoavaliação, uma parte importante da minha busca por evolução. 
E na prática não tem nada de muito sofisticado no processo: é parar, pensar, algumas vezes questionar e como resultado, sair com mais clareza sobre o assunto ou acontecimento do que quando você começou a ação. E esta ação pode ser pessoal ou compartilhada, e no meu caso, ela é os dois. Muito pessoal, porque diz respeito as coisas e fatos que eu vivo, questiono e que penso e ao mesmo tempo, compartilhada porque as publico aqui, num processo que para mim faz parte do próprio ato de reflexão, a escrita sobre o assunto, a questão ou problemática que estou querendo digamos, destrinchar. E percebi que isto é meio que a grande essência deste blog, já que de forma natural, as minhas reflexões são o que compõem a maioria das postagens.
Dos blogs e sites que acesso geralmente esta é uma categoria que sempre visito, e que me faz conhecer muito da pessoa que escreve, porque ali estão as suas ideias, pensamentos, a forma como a pessoa enxerga o mundo. Conhecemos um pouco sobre a pessoa por trás do layout, mas também aprendemos muito com outras opiniões, visões sobre as coisas, acontecimentos, sobre o mundo. É uma das (inúmeras) formas que a gente tem de se conectar, aprender, transformar. Dando uma organizada aqui no blog e percebendo que minhas reflexões são grande parte dele, as reuni nesta categoria aqui, e espero que de alguma forma elas sejam úteis para você também, como são para mim. 

O mundo enquanto te espero

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Enquanto te espero muita coisa esta acontecendo no mundo. Então achei que seria interessante te contar alguns fatos e acontecimentos do cenário 2015/2016 que quando você for ler, serão apenas fatos da história. As anotações não contemplam tuuuudo o que esta acontecendo, mas uma parte importante e um tanto divertida da coisa toda, vamos lá?


POLÍTICA
A presidente atual é Dilma Roussef (PT) e este é seu segundo mandato, mas as coisas não andam muito positivas em sua gestão, já que rolou 'DR' (abreviação de discutir a relação) com o próprio vice-presidente Michel Temer (PMDB) que ao invés de conversar resolveu escrever uma carta (coisa antiga, ninguém mais escreve cartas) para ela mostrando toda sua insatisfação com o tratamento que tem recebido, e mais recentemente, em (Dezembro/15) o Presidente da Câmara Eduardo Cunha aprovou um pedido de impeachment para ela (que obviamente não deu, e nem dará em nada).
Dezenas de esquemas de corrupção, como operação Lava-Jato envolvendo a grande empresa Petrobrás e o próprio Eduardo Cunha que citei acima, estão vindo à tona expondo a enorme ferida que é a corrupção em nosso país, que para mim, sempre existiu, a diferença é que agora tudo esta mais exposto.
Dilma rindo gargalhando Cunha TCU rejeita contas deputados querem cassar cunha

ECONOMIA
A coisa esta feia. Recessão econômica, inflação alta, taxas de desemprego aumentando a cada mês. A economia já viveu momentos piores em outros anos, mas eu era criança e não tinha que lidar com o assunto como tenho que lidar agora. A própria crise política que citei acima ajuda a agravar o quadro, e muitos dizem que grande parte é especulação, mas o fato é que não vivemos tempos abastados, de crescimento econômico como há poucos anos atrás. Mas ok, estamos repriorizando, economizando e se preparando financeiramente para sua chegada.


TERRORISMO E GUERRAS NO MUNDO
Um pouco triste esta categoria, mas alguns acontecimentos foram marcantes, como no dia em que estávamos realizando seu chá de bebe e na mesma noite houve um ataque terrorista de grande proporção na França. Ataques planejados e simultâneos do Estado Islâmico deixaram mais de 130 mortos e dezenas de feridos na capital Paris. Em Janeiro/15 terroristas invadiram e atiraram em funcionários duma revista satírica chamada Charlie Hebdo, deixando 12 mortos.
Na Síria, o país encara uma guerra armada que já dura mais de três anos, um conflito político contra o presidente Bashar al- Assad, com mais de 130 mil mortos, caos humanitário e crise de refugiados que forçadamente, para fugir da guerra, migram para países vizinhos, que não estão os recebendo já que o numero de refugiados é gigantesco (cerca de 4 milhões de pessoas, equivalente a população do Uruguai!). Na tentativa de migrar, muitos atravessam o mar rumo a Grécia em barcos ou botes inapropriados, e morrem tentando. Quando vi a fotografia abaixo, chorei. Há muito sofrimento no mundo meu filho.


MEIO AMBIENTE
Em novembro, uma barragem de rejeitos da Mineradora Samarco se rompeu, e causou um dos maiores desastres ambientais da história do país. Lama desceu como uma avalanche matando gente, destruindo casas e arrasando os distritos da cidade de Mariana, em MG. Nos dias seguintes, a lama atingiu as águas do Rio Doce, matando peixes, deixando milhares de pessoas sem água, sem o sustento que vinha do rio, causando um terrível estrago, escoando lama contaminada de minério até o mar, no ES. Também falou-se muito de crise hídrica, com temores de falta de água para a população em todo país, mas agora em 2016 os volumes dos reservatórios voltaram a crescer com a temporada de chuvas.


SAÚDE PÚBLICA
Primeiro veio a epidemia de dengue, logo depois ouvimos falar da chikungunya, agora só se fala no Zika vírus, todas as três sérias doenças transmitidas por mosquitos infectados, principalmente pelo mosquito Aedes Aegypti que encontrou no país todo ambiente favorável para nascer e se multiplicar. O principal temor atual com o Zika vírus é que já é confirmada sua relação com o aumento da ocorrência de microcefalia em bebês cujas mães foram contaminadas. Ou seja, terror total para as gestantes, e pior, não se tem muita informação sobre o tema, então fica todo mundo muito preocupado e eu, tentando me prevenir de qualquer picada de mosquito.


MUSICALIDADE
Tivemos muitos hits, mas o que eu mais escutei e que me fizeram dançar foram OMI – CheerleaderWhat Do You Mean e Sorry do Justin Bieber (nuuuunca achei que fosse gostar de músicas deste artista pelo gênero pop que ele atua, mas estas duas últimas músicas foram realmente minhas preferidas, contagiante e eu não tenho preconceito não, é legal, eu escuto). Também foi o ano em que descobri a banda inglesa Mumford & Sons que vale muito a pena ouvir, tipo um folk rock.

COISAS TELEVISIVAS
Acredite, antes mesmo de você chegar a programação que predomina aqui em casa são os cartoons (desenhos animados de todo tipo, do clássico Simpsons que já esta há 25 anos no ar até desenhos mais infantis dos canais pagos Disney Channel ou Cartoon Network). Aliás, tem desenhos lá que nem são tão infantis assim, complexos e até tenebrosos para adultos, imagina para criança.
Um deles é o Hora da Aventura que eu adoro, e mais recentemente, engatamos na continuação da série Naruto, um anime japonês que estamos acompanhando a segunda temporada. Jornal e alguns outros programas de 'adulto' a gente assiste também, mas bem moderado (ah! a moda atualmente são programas ou realities de culinária...sério devem ter uns dez programas do gênero no ar).

SOBRE EU E SEU PAI
Em 2015, seu pai entrou em novo emprego, começou uma pós graduação na área dele e completou 33 anos de idade. Durante sua espera, ele também teve uma hérnia de disco e sofreu bastante com dores nas costas e lombar durante meses, e ficávamos os dois aqui em casa com dores pelo corpo, até acupuntura fizemos juntos para tentar aliviar as dores, foi até engraçado o período com os dois gemendo pela casa...
Eu, completei 30 anos, continuo trabalhando na mesma empresa (já são mais de quinze anos), e fiz muita coisa bacana para me preparar para sua chegada da melhor forma possível. Fiz Pilates, acompanhamento terapêutico, nutricional, curso para gestantes (que seu pai foi em todas as aulas comigo), sem falar nos inúmeros exames e consultas nestes 9 meses, uma verdadeira maratona!)
Ah esta foto a gente tirou no dia que contei a ele que estava esperando você, foi na tarde de 12 de junho de 2015.

Considerações finais: 
mesmo com um certo planejamento, seria impossível determinar ou planejar a hora da sua concepção ou da sua chegada. Você chegou, se desenvolveu, e logo logo vai nascer neste mundo e neste contexto histórico que resumi ai em cima. Não é o perfeito nem o ideal, mas sabe? A gente esta aqui para te amar, ensinar e te guiar nesta grande aventura. Além do mais, você vem para somar, para nos ajudar a transformar o mundo em um lugar melhor. É nisto que acreditamos e por isto sabemos que não existiria melhor hora para você aqui estar. 

Fevereiro muito louco

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Por quê? 
Por que em fevereiro irei pular o Carnaval em escola de samba, bloco de rua, trio elétrico? Não. Por que vou beber todas e ficar muito doida no feriado? Também não...Ou por que vou por uma mochila nas costas e viajar por ai numa aventura? Não não.
Fevereiro será muito louco porque será o mês que teremos pela primeira vez um bebê em casa, por que passarei trinta dias corridos com o maridão em casa também pela primeira vez (nunca conseguimos férias juntos por tantos dias), porque será quando terei que achar uma nova pessoa para me ajudar já que semana passada a pessoa que me ajuda com a limpeza disse que não poderá vir mais (justo agora!), porque tem muitos aniversários e suas comemorações e por último, porque será o mês que vou iniciar um jornada de seis meses longe de um escritório, uma rotina totalmente nova para mim.
 Loucura, loucura, loucura! Este mês promete.

Uma extraordinária aventura

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Nem sei ao certo como começar a narrativa. Na verdade, nunca gostei muito de histórias tipo 'Relato de Parto' então a ideia aqui não é escrever nada deste tipo. Mesmo depois que engravidei evitava ao máximo ler sobre experiências e histórias alheias justamente por saber e ter consciência que toda gravidez é única, e que experiências, traumas, histórias vividas por outras são necessariamente de outras pessoas. Não tem como comparar, como projetar, como dizer que com você será diferente ou igual. Mas esta é a minha opinião e sei que muitas mulheres se sentem motivadas e inspiradas com histórias alheias, é o modo delas de buscarem informações, criam parâmetros, se emocionam, solidarizam...para quem curte, a internet esta repleta de blogs maternos e outros tantos com relatos completos e detalhados da experiência vivida por diferentes mulheres. Mas não é o caso aqui. Quero somente escrever sobre este dia em que vivi uma experiência muito intensa, marcante, que merece ser contada aqui como mais um registro desta minha grande aventura que é viver.
Era uma quarta-feira de cinzas, 10 de fevereiro. Senti dores a semana toda, mas neste dia e de madrugada, lá por volta das 4h da manhã a dor ficou mais intensa, mais frequente, localizada nas costas e tentei lidar com ela até que percebi que havia um padrão, a dor vinha com frequência, mais ou menos a cada vinte minutos. Lá pelas 6h da manhã acordei o marido, comentei sobre o que estava acontecendo e ao ir ao banheiro desconfiei que havia vazado o tampão do colo do útero (não sabia se era isto mesmo, mas como era uma coisa 'diferente' assumi que era isto...). Tomei um banho e começamos a nos preparar para ir ao hospital. Eu havia combinado com meu marido que queria passar o menor tempo possível no hospital, que tinha pavor de chegar lá, me analisarem e mandarem eu voltar para casa, então combinamos que passaríamos o maior tempo possível do pré-parto em casa. Mas aí vem a realidade: a dor bateu tão forte que eu queria ir imediatamente para o hospital. Todo o planejamento idealizado cai por terra quando a gente esta com dor. Meu marido ponderou, disse que seria bom irmos somente quando a bolsa estourasse, mas nem precisamos discutir, logo após ele falar isto, a bolsa estourou. O engraçado é que ficamos a semana toda esperando os sinais de trabalho de parto começarem e o fato é que tudo aconteceu de uma vez só: primeiro as contrações contínuas, logo depois o vazamento do tampão, e em seguida, as 06h30, a bolsa que estourou, tudo rápido e com a dor cada vez mais forte, difícil de lidar.
Revisamos as bolsas da maternidade, minhas coisas e as dele, e saímos rumo ao hospital. No caminho eu sentia as contrações e me retorcia no carro, torcendo para chegar logo. No hospital fui rapidamente atendida por plantonistas, que analisaram que eu estava em trabalho de parto com 3 cm de dilatação. Da recepção, fui para uma outra sala onde troquei de roupa e fiquei à espera da papelada ficar pronta para internação. Junto comigo chegaram mais umas duas mulheres em trabalho de parto também, uma gritava feito doida o que não me deixou muito a vontade. Não fiquei muito tempo ali, mas para mim era uma eternidade esperar e após algum tempo meu marido apareceu e me levaram para a sala de pré-parto. Uma sala exclusivamente reservada para as mulheres que estão em trabalho de parto normal ficarem com seus acompanhantes. Lá tinha bola de pilates, cadeira para massagem, banheiro privativo (e foi por isto que escolhi o Hospital Renascença em Campinas-SP), e eu usei tudo aquilo. Sentia tanta dor que se falassem que eu tinha que plantar bananeira chupando cana, eu faria...Me recomendaram um banho quente, eu tomei, massagem com a bola de pilates, também fiz, e meu marido ficou comigo todo o tempo me ajudando a passar por aquilo com infinitas massagens e apoio de todo tipo. Em um determinado momento, uma daquelas mulheres que chegaram junto comigo ao hospital estava a vias de fato para ter seu bebê, e me pediram para trocar de sala com ela, pois a sala onde eu estava era maior e mais equipada, e como eu ainda estava evoluindo no processo, topei trocar. O problema é que eu fui para a sala onde ela estava, mas ela não aguentou sair para ir à minha sala e eu tive que presenciar os berros de quem estava tendo um parto normal. Ela gritava tanto, e aquilo e assustou de uma maneira que eu comecei a chorar. Chorei de medo, de ansiedade, de solidariedade. E então toda equipe a levou para a sala de cirurgia e não escutei mais nada. Quando retornei para a sala onde eu estava, reclamei com a enfermagem e com a médica que me atendia pois achei desnecessário me fazer presenciar aquilo. Pediram desculpas e me falaram que a dilatação dela evoluiu tão rapidamente que não deu tempo nem de aplicarem anestesia, ou seja, a mulher teve um parto natural, por isto ela gritava tanto e que eu não precisava me preocupar pois o meu não estava evoluindo assim. Mas eu com minhas dores nem tive muito tempo de ficar brava ou insatisfeita, tinha outra coisa para focar e nem escutei direito as explicações que me deram. Continuei ali, hora após hora esperando o parto evoluir, a dilatação aumentar, e assim fomos até cerca de 7 cm, e então estagnamos.
É muito louco pensar que durante toda minha vida eu sempre tive muito medo do parto, de sofrer durante o processo sabe? Eu afirmava que nunca passaria horas em trabalho de parto, porque afinal, para que sofrer né? Mas surpreendentemente passei mais de 8 horas em trabalho de parto tentando fazer meu filho vir ao mundo de forma normal. Eu sabia que era o melhor para ele e para mim e fiz de tudo para que isto acontecesse e nem percebi que minha escolha estava sendo totalmente ao contrário de tudo aquilo que eu afirmava. A nossa motivação passa a ser fazer o melhor possível para o bebê, seja lá o que isso signifique. Na verdade, eu nem pensava muito que seria difícil, encarei com positividade achando que seria um processo intenso mas rápido. Mas não foi bem assim, e apesar dos esforços o parto idealizado não aconteceu. Depois de tantas horas tentando o parto normal realizamos uma cesárea de emergência. Foi tudo muito rápido, não demorou 20 minutos e eu já estava na sala de cirurgia, anestesiada, pronta e então eu ouvi um choro forte e eu também chorei de emoção por vê-lo nascer forte e saudável depois de tudo aquilo que vivemos.
Alívio.
Levaram o bebê junto com o pai para os procedimentos médicos, e logo depois trouxeram ele de volta e então não nos separamos mais. Nos levaram para sala de recuperação, e eu que não tinha a menor ideia de como era uma cesárea estranhei quando percebi que não sentia minhas pernas. Foi estranho. Ali, esperando o efeito da anestesia passar, me disseram para amamentá-lo. Por instinto a gente faz aquilo como se sempre soubéssemos o que fazer.
Tarde da noite fomos encaminhados para o quarto e lá, sentadinha na cama senti como se eu estivesse fora do corpo. Nem sei explicar, mas fiquei aérea, como se não estivesse ali. Era o cansaço, a fome (fiquei em jejum desde a hora que acordei com as contrações), o efeito da anestesia no corpo, a emoção e espanto de ver o bebê ali do meu ladinho, sabendo que horas atrás, ele estava dentro de mim.
Recebemos a família, amigos próximos e exatamente 48 horas depois, fomos para a casa. Apesar de bem assistida, queria muito ir para casa, ansiosa para dormir na minha cama, usar minhas coisas e mostrar nossa casa para o bebê. Recebemos mil instruções de como cuidar do bebê e do meu pós operatório (e eu só pensava como iria me lembrar de tudo aquilo), uma papelada da alta, fizemos uma oração e então, fomos para casa viver novos e únicos dias, agora como pais.

Boas vindas ao Eduardo

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Depois de uma longa espera
Você chegou a este mundo, um dia muito esperado
São apenas alguns dias ao seu lado
Mas a cada novo dia, um novo aprendizado

Olho para você, você ainda não corresponde
E sinto prazer por saber que esta conosco, que esta bem
Mas ao mesmo tempo penso como posso mante-lo protegido, seguro, cuidado
Só saiba meu filho que entre todas as tentativas, você esta sendo muito amado

Quando você acorda, é uma alegria
Quando chora, é uma agonia
E por muitas vezes me sinto perdida, sem rumo, sem chão
Mas aos poucos, o tempo tem me permitido aprender e vou respondendo aos seus chamados
Você é lindo, é querido, é nosso melhor lado
Que sua vida seja luz, seja amor, seja muito bem-vindo, Eduardo.

Posters que amamos!

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Se tem uma coisa que eu adoro aqui na decoração de casa são meus posters. Não aqueles informativos, cartazes de propaganda ou coisa assim, gosto daqueles posters que apreciamos pelo valor estético, pelo impacto visual da imagem, ilustração ou gráfico criado. E a internet esta repleta deles! Dos minimalistas aos mais elaborados, há milhares de referências e de sites pelo Brasil e pelo mundo onde a gente encontra de tudo, de temas infantis à posters de cinema, sem falar dos sites criados somente para venda e tantos outros disponíveis por ai. 
Mas tem uma galera também que desenha e disponibiliza seu trabalho de graça, compartilhando arquivos lindos, de alta qualidade para baixarmos e usarmos como quiser. A minha grande busca é por estes! Tem muita coisa boa espalhada por ai, o difícil mesmo é encontrar. 
Alguns dos meus cliques favoritos passa por sites de designers que criam e vendem seus trabalhos em lojinhas fofas, mas nem sempre os preços são acessíveis. Se você colocar na ponta do lápis, o custo de comprar o poster, mandar imprimir numa gráfica e emoldurar pode sair bem alto. Outra opção é comprar o jogo completo, tudo pronto, mas eu mesma tive algumas decepções com posters / quadrinhos comprados na internet que chegaram em casa com a moldura mais sem vergonha do mundo, com um papel de impressão de baixa qualidade e resolução duvidosa também...(aliás a lojinha que comprei até saiu do ar) e infelizmente isto é muito comum e por isto passei a comprar ou baixar o poster, avaliar a qualidade do arquivo e ai sim, mandar imprimir e emoldurar. Pelo menos assim, tenho garantido um bom (e bonito) resultado. Os meus links favoritos no momento são estes aqui...  

Steez Headphone Chimp - Gold Art Poster Print poster
All Posters
Quero Poster
Além de muitas opções de posters, o diferencial é que o site traz coleções exclusivas
de artistas parceiros, como este poster da Natienie Vieira
Carro de Mola
A categoria posters é uma dentre as várias que a loja de decoração tem, não é focada nisto,
mas costumam ter uma galeria bem interessante.
Urban Arts
Conheci a rede por uma amiga que tinha uma filial em Campinas (há várias lojas pelo país).
Além dos posters, o diferencial que me chamou atenção são as opções de Lambe-lambe (um tipo de painel decorativo para parede com vários posters, como este da foto).

E o site Follow the Colours fez um post com links interessantes para comprar e também para baixar de graça posteres lindões, neste link aqui.

Saudades de uma amizade

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Você sente saudade de uma amizade antiga? Eu sinto. Sinto saudade daquela amiga querida, da cumplicidade, da intimidade, da lealdade. Ai então vem o senhor de tudo, o tempo, e muda aquilo que julgamos nunca precisar mudar.
O tempo mudou tantas coisas na minha vida, e a convivência com pessoas queridas foi uma delas. A escassez dele também. Umas das constatações mais chatas da (minha) vida adulta foi perceber que quanto mais 'adultos' ficamos, mais compromissos e obrigações temos, e quanto mais compromissos, menos tempo. Em dias normais, passo a maior parte do meu tempo no trabalho, com obrigações e deveres a cumprir. Ao fim do dia é voltar para casa, fazer o jantar, passar no mercado, as vezes fazer algum exercício, e rapidinho o dia acaba. Nos fins de semana, a correria é imensa para tentar organizar casa, ver a família, cumprir alguns compromissos e quando você se dá conta já é segunda-feira, e tudo começa outra vez. E com essa falta de tempo, a gente começa a organizar e dar prioridades aos assuntos, e no meu caso, tive que reconhecer que cultivar as minhas amizades antigas como eu gostaria, demandava uma boa parte do meu tempo livre que já é bem curtinho, e com a falta de esforço de um lado ou do outro, passou-se semanas, meses e até anos sem eu ver uma pessoa que me é muito querida. Uma não, várias. 
Muitas vezes eu me esforçava para manter o contato, não deixar somente no virtual, mas percebia que a outra pessoa não fazia o mesmo esforço e muitas vezes desmarcava os raros encontros que marcávamos, ou não comparecia naquela festinha de aniversário que a convidei. Foi difícil para mim, mas aprendi que assim como eu fiz uma lista de assuntos prioritários, aquela amiga que eu gosto tanto pode também ter feito a sua, e que eu não estaria necessariamente nela. Doeu perceber isto, mas foi uma grande libertação também. Admitindo isto, pude entender um pouco além e ver que amizades são feitas de ciclos. Algumas podem durar uma vida toda e outras apenas o tempinho daquele curso que você fez e conheceu a pessoa. A distância, os interesses, a fase da vida da pessoa, tudo isto altera e muito a condição para que possamos cultivar o vínculo. Afinal, como pode uma mulher com um bebe recém-nascido por exemplo, continuar a sair todo sábado sozinha com aquela amiga-louca baladeira? Não é compatível, não que não haja mais sintonia mas são realidades opostas e isto é completamente normal, porque tudo, tudo mesmo, um dia muda.
Fiz maravilhosas amizades no colégio e no trabalho, pois eram locais que eu frequentava todo dia, passava horas ali, gerando um convívio com todo tipo de gente e ao mesmo tempo dando a oportunidade de formar também um circulo de amigos, dos quais podem sair os melhores. Mas então, você conclui os estudos, alguém muda de empresa, e aquele convívio diário tão importante para a para desabafos, brincadeiras, gargalhadas e até papos-cabeça se desfaz, e você vê amizades se desfazendo tão fugaz como bolha de sabão. Há quem diga que laços realmente fortes nunca se rompem, mas tenho minhas dúvidas já que sei que o tempo e a distância tem um poder muito grande sobre a força destes laços. Mas sei também que amigos de verdade tem um ao outro, e nesta vida, o que importa mesmo não é o que você tem, mas quem.
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